* Experimentar Deus
Material necessário: bombons ou rebuçados
Essa dinâmica tem como objectivo levar os jovens a perceber a importância de ter um contato pessoal e profundo com Deus e não ficarem só na superficialidade ou na observação dos outros.
Modo de fazer:
- Distribui-se balas entre os presentes
1º passo: experimentar o rebuçado na frente dos outros e perguntar se o rebuçado é saboroso.
2º passo: pedir que coloquem o rebuçado na boca, mas sem tirar o papel. Perguntar se dá pra sentir o gosto dele.
Explicação:
- para que se saiba como é viver algo, deve-se experimentar. Ser de Deus é bom demais, mas melhor que saber disso é viver isso.
- Explicar comparativamente os dois primeiros passos:
no 1º passo, só observamos e por mais que quem tenha experimentado a Deus tente descrever, nunca saberemos o seu verdadeiro gosto;
no 2º passo, importa salientar que Devemos experimentá-lo sem reservas.
3º passo: deixar os jovens degustarem o rebuçado e convidá-los a fazer isso também com o nosso Deus, por meio da oração e da vida sacramental.
* O outro Lado
Objectivos:
Ver o objectivo comum do grupo.
Processo de comunhão e união.
Análise da realidade.
Desenvolvimento: (não dizer o objectivo da dinâmica).
O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando toda parede.
Pede silêncio absoluto, muita atenção para a ordem que vai ser dada e que sejam rigorosamente fieis a ela.
Deve manter silêncio durante a dinâmica.
A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o outro lado da sala, da forma mais rápida e possível e mais eficiente.
Repete-se a ordem várias vezes.
O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.
NOTA: É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...) dificultando a passagem. Ele considerará a tarefa cumprida quando julgar que o grupo aproximou-se do ideal alcançando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na travessia.
Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram:
- Como cada um se sentiu?
- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?
- Quem ais correu ou empurrou?
- De que forma as lideranças foram manifestando-se?
- Houve desistência no meio do caminho?
- Surgiram animadores?
* Palavra de Deus: 1 Cor. 12,12-27 Sl 133
* Dinâmica do Anjo da Guarda
Objectivos:
Desenvolver valores, cooperação, trabalho em equipa e aspectos intrínsecos de liderança.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma cópia da ficha Anjo da Guarda para cada participante.
Desenvolvimento:
O facilitador irá, previamente, determinar um Anjo da Guarda para cada participante.
Este Anjo da Guarda será também um dos próprios participantes, de forma que todos serão Anjos da Guarda e ao mesmo tempo serão protegidos por outro Anjo.
Coletiva ou individualmente, o facilitador irá entregar a ficha abaixo contendo as instruções e também o nome do participante que o Anjo irá cuidar, tecendo breves explicações a respeito do desenrolar da actividade.
Por se tratar de uma dinâmica de longa duração a participação de cada um será de forma discreta e durante outras actividades que serão desenvolvidas durante o treino. Assim sendo o papel de Anjo será diluído naturalmente durante o(s) dia(s).
* Citando:
ANJO DA GUARDA
Você foi escolhido (a) para ser Anjo da Guarda de (coloque aqui o nome da pessoa): __________________
Durante os três dias que você estiver aqui a sua função será de Anjo da Guarda. Tem aqui algumas dicas práticas para exercer esse papel:
1. Observe com cuidado como o seu Protegido hage.
2. Procure ficar perto dele sempre que possível sendo absolutamente discreto. Só interfira em situações de perigo.
3. Como Anjo a sua função é proteger, aconselhar, cuidar, elogiar mas também, quando necessário, julgar, criticar, interferir, corrigir.
4. Haja de acordo com o seu coração. Faça aquilo que gostaria que os outros lhe fizessem.
5. Seja autêntico. Não tenha medo de dizer verdades, principalmente se essas verdades forem boas e doces. A verdade nem sempre é amarga e rude.
6. Não será necessário que fiques 24 horas por dia junto dele, mas passe a maior parte do tempo possível próximo a ele. Lembre-se o bom Anjo é sobretudo discreto e deixa o seu protegido com liberdade para tomar as próprias decisões.
7. Se for consultado sobre algo, numa situação de dúvida, ou na qual o seu Protegido não saiba como agir. Dê conselhos e faça-o tentar e refletir sobre as possibilidades. Lembre-se o seu papel não é fazer por ele.
8. Você em um dado momento receberá instruções especiais dos Coordenadores do evento, que não poderão ser recusadas. Aguarde com atenção.
9. Você poderá ser chamado em dados momentos para relatar como foi a sua percepção pessoal sobre o papel que desempenhou. Faça anotações das coisas mais importantes, isso em muito o ajudará.
> Qualquer dúvida esclareça com os facilitadores do evento sempre que precisar.
Boa Sorte , Nobre Anjo da Guarda.
* Técnica do Jornal
Objectivos:
Trabalhar o equilíbrio, o acto de acolher e ser acolhido, e o sentimento em relação ao próximo.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Desenvolvimento da Dinâmica:
Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
> O facilitador diz:
DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal.
Depois diz FORA - a pessoa sai de cima do jornal.
Depois diz: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto com outro colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando os outros jornais, até que não caibam mais em cima do mesmo jornal.
* A Linha
- Colocar uma linha no centro da sala, de modo que divida o espaço em dois grandes espaços
- Pedir para os participantes se distanciarem da linha
- O facilitador deve fazer perguntas (com resposta sim ou não).
- Para responder "sim" a cada pergunta do facilitador, o participante deve aproximar-se da linha. Para responder "não", o participante deve ficar longe da linha.
É interessante que o facilitador dê um tempo entre cada pergunta, de modo que os participantes percebam os que possuem pontos em comum com eles e os que não têm.
* Papel a Cair
Objectivo:
Conhecimento de nomes e quebra gelo inicial.
Nº de Participantes:
Não há limites
Material:
Uma folha de papel qualquer.
Desenvolvimento:
Os participantes deverão estar sentados em círculo.
O facilitador começa no meio da roda e deverá dizer um nome de qualquer participante, e ao mesmo tempo deverá deixar cair uma folha de papel.
A pessoa cujo nome foi dito, deverá pegar o papel antes que ele caia ao chão.
Todas as vezes que o papel cair ao chão, o facilitador deve cortá-lo ao meio. O objectivo do grupo será manter o papel o quanto maior possível.
* Minha vida pelas figuras
Objectivos:
Integração, apresentação, aquecimento, sensibilização, percepção de si, reflexão, comunicação, conhecimento de si.
Quantidade de Participantes:
de 10 a 15 participantes
Material:
Figuras diversas (pessoas, formas, animais) de jornais, revistas, em branco e preto ou colorido.
- É importante, nesta técnica, ter disponível um número muito maior de figuras do que de participantes para que estes fiquem à vontade na escolha.
Desenvolvimento:
Individualmente, solicitar que os participantes pensem (ou escrevam) a história da sua vida (familiar, afectiva, profissional), em aproximadamente 10 minutos.
Espalhar figuras pelo chão (ou mesa grande) para que cada um procure aquela que mais se identifica.
Após todos terem escolhido as suas figuras o facilitador solicita que cada participante conte, suscintamente, a história da sua vida através da figura, dizendo o que chamou a sua atenção sobre ela.
VARIAÇÂO: pode-se eliminar a fase de reflexão individual.
* Baú das Recordações
(Dinâmica de auto-conhecimento)
Público-Alvo:
grupos de jovens ou de adultos, formados há algum tempo.
Material:
cada pessoa deve trazer para o encontro uma recordação, um objecto que guarda por algum motivo especial.
O animador deve confeccionar previamente um Baú, onde serão depositadas as recordações, e uma pequena chave numerada para cada integrante. A numeração da chave indica a ordem de participação.
O animador coloca o baú sobre uma mesa, no centro do grupo. Ao lado dele, encontra-se as chaves numeradas. À medida que os participantes vão chegando, depositam a sua recordação no baú, retiram uma chave e vão ocupar o seu lugar, formando um círculo em volta do baú.
Desenvolvimento:
1. O animador motiva o exercício, com as seguintes palavras:
“Nós, seres humanos, comunicamo-nos também através das coisas...
os objectos que guardamos como ‘recordações’ revelam a nós mesmos, assim como expressam aos demais, algo de nossa vida, de nossa história pessoal e familiar...
Ao comentarmos as nossas recordações, vamos revelar hoje parte dessa história.
Preparemos o nosso espírito para receber este presente tão precioso constituído pela intimidade do outro, que vai partilhá-la gratuitamente connosco”.
2. O animador convida a pessoa cuja chave contenha o número 1 a retirar a sua recordação do baú, apresentá-la ao grupo e comentar o seu significado;
os demais podem fazer perguntas.
Assim pode-se continuar a dinâmica até que seja retirada do baú a última recordação.
O animador também participa.
Avaliação da Dinâmica:
• Para que serviu o exercício?
• Como nos sentimos ao comentar as nossas recordações?
• Que ensinamento nos trouxe a dinâmica?
• O que podemos fazer para nos conhecermos cada vez melhor?
* Rebuçados
(Dinâmica de reflexão)
Objectivos:
• Capacidade de observação;
• Vivência num mundo classista;
• Reflexão sobre a realidade social.
Material:
Um quilo de rebuçados.
Passos Metodológicos:
Do grande grupo escolher uma boa parte para a vivência da dinâmica.
Com este grupo, prosseguir da seguinte forma:
- Formar três grupos (Não falar nada):
1- o grupo menor (classe burguesa);
2- o grupo um pouco maior (classe média);
3- o grupo formado pela maioria, grupo pobre.
- O 1º grupo (1) recebe excesso de rebuçados;
- O 2º grupo (2) recebe uma quantia que dá, mais ou menos, para todos;
- O 3º grupo (3) recebe uma quantia que é totalmente insuficiente.
- Deixar que o grupo mesmo se dê conta do que está a acontecer e observar as reacções.
- O grupo que não participa da dinâmica (grupo observador) anota todos os factos que acontecem.
* Em plenário
1) Aos que vivenciaram a dinâmica, perguntar:
- o que sentiram?
- como se sentiram?
- o que representa cada grupo?
- como reagiram diante da situação vivenciada?
2) Ao grupo observador, perguntar:
- o que viram?
- que factos, atitudes chamaram a atenção?
3) Perguntar a todos:
- Que lições podemos tirar daquilo que vivemos nesta dinâmica? (Se possível anotar no quadro negro e sistematizar).
Hélder M. Gonçalves
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A V I S O
Meus caros irmãos e irmãs em Cristo:
Quero por este meio informar que todo o material de catequese aqui publicado, encontra-se agora disponível no meu Blog principal: http://www.iluminareaquecer.blogspot.pt
Lá encontrarão tudo que está aqui e muito mais.
Espero continuar a trabalhar e a poder ajudar-vos na catequese. Obrigado
Hélder Gonçalves
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